8/09/2017 • 2 min. de leitura

Quantos Leonardos da Vinci o mercado de trabalho está perdendo?

Minhas habilidades em desenvolver softwares não são das piores. Eu mesma já ajudei a criar telas e desenvolver sistemas, mas tenho que confessar que não é o que melhor sei fazer.

Sim, comecei minha carreira em um curso de processamento de dados, mas a vida nos conduz por caminhos inicialmente não previstos, e ao invés de desenvolver minhas habilidades para programas e máquinas, me envolvi por algo totalmente diferente onde o intangível mede meus resultados e desenvolver pessoas é o meu propósito.

Durante este caminho achei que minhas escolhas não se conectavam, mas outro dia lendo sobre Leonardo Da Vinci, um dos grandes gênios da história da humanidade, descobri que o técnico e o lado comovente e inspirador podem estar representados em uma única figura. Mente inquieta, dominada pelo fascínio do mundo, julgava a pintura a suprema das artes, onde podia expressar visualmente a harmonia da natureza. Estudou anatomia, música, fazia seus próprios instrumentos musicais, compunha, escrevia poemas, estudou o voo dos pássaros e a estética dos cavalos, observava o tempo e os sinais para entender a meteorologia, enfim quem era Leonardo? Pintor, músico, arquiteto, poeta, biólogo.

“Foi então que pensei: Será que nos tempos atuais, Leonardo conseguiria um emprego em uma empresa de tecnologia? Para começar, o seu currículo provocaria suspeitas. Um homem com interesses que vão da estética dos cavalos à construção de máquinas voadoras não parece regular bem. Mas, suponhamos que ele conseguisse o emprego. Imagino uma situação prática: o seu chefe lhe pede um relatório sobre um projeto de pesquisa e ele responde que no momento não é possível porque está se dedicando a um projeto estético pelo qual se apaixonou – a pintura de um quadro.”

E hoje, quantos “Leonardos” as empresas perdem em processos seletivos? Aplicar testes prontos só nos trarão respostas prontas. Será que assim conseguimos enxergar o que de fato é importante?

Na ClearSale, procuramos identificar a essência de pessoas criativas que buscam soluções fora da caixa e reconhecem o diálogo como a melhor forma de atuar gerando confiança, que assumem erros com transparência, que tenham atenção aos detalhes e buscam crescer e aprender em todos os aspectos da vida.  Estar disposto a aprender com o outro, buscar a felicidade de maneira autêntica e entender que o profissional é parte importante da pessoa, também são pontos importantes para reconhecer possíveis “Leonardos”, jovens que terão sucesso em sua trajetória profissional.

Acreditamos que o mais importante é a autenticidade aos seus valores e a conexão com a nossa cultura. Enxergar a essência do outro e conectá-la ao nosso propósito. Foi isto nos trouxe até aqui.

Sermos reconhecidos com o prêmio “Melhores Empresas para Começar a Carreira” nos mostra que estamos no caminho certo, mas o mais importante é o reconhecimento das pessoas para quem fazemos, pois são elas que nos ajudam na construção diária do que de fato acreditamos.

Esse é nosso jeito. #Somosclearsale

Por: Roberta Bezerra Lucio – Executiva de RH na ClearSale

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