6/02/2019 • 4 min. de leitura

Mitos sobre fraude também são vilões do comércio eletrônico

Primeiro passo para o varejista se proteger é estar sempre muito bem informado

É inegável que a conveniência das compras online atrai cada vez mais consumidores em todo o mundo, e o Brasil é um dos países que mais deve aquecer o comércio eletrônico em 2019, o que, infelizmente, também atrai os olhos atentos dos fraudadores.

Preocupados, varejistas buscam opções para dificultar a ação destes criminosos, diminuindo, consequentemente, os prejuízos com fraudes. O problema é que lutar contra fraudes tem vários complicadores, como o grande volume de informações conflitantes, e muitas vezes mentirosas, existentes no segmento.

Para estar sempre à frente dos fraudadores, o primeiro passo do varejista tem que ser a busca por informações corretas, verdadeiras e que ajudem nesta jornada. Dessa forma, o comerciante estará protegido, antes de qualquer coisa, contra os mitos sobre a fraude.

Veja abaixo a lista de alguns mitos comuns no comércio eletrônico.

Apenas adultos são vulneráveis

Pode até parecer lógico. Os adultos têm cartões de crédito, contas bancárias, empréstimos e afins, enquanto as crianças, não. Mas as crianças são, na verdade, 35 vezes mais propensas que os adultos a se tornarem vítimas de roubo de dados. Como as crianças não estão solicitando crédito ou abrindo suas próprias contas bancárias, há pouca necessidade de monitorar rotineiramente o comportamento delas - o que significa que o roubo de dados pode passar despercebido por anos. O histórico de crédito limpo das crianças também permite que os fraudadores roubem quantias maiores de dinheiro.

Usar carteiras digitais é arriscado

Os clientes que já são céticos em relação aos pagamentos digitais podem estar ainda mais preocupados com a segurança e a privacidade das carteiras móveis. Mas as opções de pagamento, como o Apple Pay, o Google Wallet e o Android Pay substituem os dados do cartão por tokens digitais de uso único. Isso significa que os dados confidenciais de um cartão de crédito nunca são armazenados no dispositivo móvel de um cliente ou compartilhados com um comerciante. Como não há nada para roubar de uma carteira digital, essas transações são mais seguras do que as transações com cartões de crédito tradicionais.

Apenas grandes varejistas são alvos

Muitos dos pequenos comerciantes de e-commerce acreditam que seus negócios não atraem fraudadores. Mas, na verdade, são varejistas menores que estão em maior risco. Mais da metade das pequenas empresas ainda não protegem adequadamente seus dados, tornando-se o alvo perfeito para os fraudadores.

Roubos de dados só acontecem no mundo digital

Violações de dados recentes afetaram milhões de consumidores em todo o mundo, levando os consumidores à falsa sensação de que a internet é o local onde ocorre a maioria dos roubos de informações. No entanto, o fato é que mais da metade destes crimes ocorrem off-line. Os cibercriminosos também roubam carteiras, copiam números de cartão de crédito e instalam skimmers em caixas eletrônicos, tudo para conseguir as informações necessárias para criar identidades falsas e fazer compras fraudulentas.

Todos os varejistas do e-commerce são igualmente seguros

Compare a Amazon com uma pequena loja online. Enquanto ambos estão preocupados com a segurança do cliente, a Amazon tem os recursos financeiros e humanos para implementar uma solução abrangente de proteção contra fraudes, enquanto a pequena loja utiliza, geralmente, apenas filtros de fraude rudimentares. Todo comerciante online deve aderir aos padrões de segurança de dados que só um parceiro especializado pode oferecer, pois somente assim será possível estar em igualdade de condições (neste quesito) com gigantes do setor.

Transações internacionais são arriscadas

Muitos varejistas recusam automaticamente transações internacionais devido a um maior risco de fraude. Na realidade, algumas transações internacionais são mais seguras do que as domésticas. Alguns comerciantes de luxo chineses têm taxas de transações legítimas acima de 98%, por exemplo.

Além disso, quando os comerciantes fogem dos mercados internacionais, eles perdem vendas valiosas e legítimas para clientes no exterior: o mercado internacional deve atingir US$ 900 bilhões em valor bruto de mercadorias até 2020.

A taxa de fraude aumenta durante as férias

Embora pareça que o número de tentativas de fraude aumenta durante a temporada de férias, a taxa de fraude é, de fato, cerca de 55% menor. Embora seja verdade que há mais cibercriminosos tentando fraudar varejistas durante as férias, também há um aumento significativo no número de transações legítimas. Como resultado, a taxa global de fraude online geralmente diminui.

Fraudadores visam apenas itens caros

Embora seja verdade que itens caros são mais atraentes para os fraudadores, o preço não costuma ser um fator decisivo. Os fraudadores querem ser capazes de roubar, enviar e revender itens rapidamente, de modo que seus itens-alvo são, geralmente, pequenos e leves - como smartphones, joias, bolsas de grife e cartões-presente.

Entrega urgente torna impossível combater a fraude

Os clientes esperam cada vez mais que os pedidos sejam entregues imediatamente, o que significa que os comerciantes devem processar os pedidos com extrema agilidade. Infelizmente, este fato tende a reduzir a quantidade de tempo que os comerciantes gastam para analisar pedidos. No entanto, com a solução correta de gestão antifraude, os comerciantes ainda podem aprovar bons pedidos sem reduzir o tempo de processamento.

Como varejistas online podem se defender destes mitos

A linha entre verdade e ficção nem sempre é clara. Portanto, é importante que os comerciantes implementem estratégias eficazes de proteção contra fraudes que defendam negócios em crescimento, sem jamais afetar negativamente a experiência do cliente.

Os comerciantes online podem garantir que transações legítimas sejam aprovadas enquanto transações fraudulentas são rejeitadas. Para isso, é preciso implementar uma estratégia de proteção contra fraudes que use algoritmos complexos e análise humana ultra especializada para avaliar cada compra.

Dessa forma, o processo é transparente, permite que os comerciantes respondam rapidamente os pedidos e forneçam uma excelente experiência de usuário ao cliente.

*Colaboração de Sarah Elizabeth, gerente de Marketing da ClearSale USA.

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Escrito por

Jornalista responsável pela produção de conteúdo da ClearSale, é graduado pela Universidade São Judas Tadeu e pós-graduado em Comunicação Multimídia pela FAAP. Tem 10 anos de experiência em redação e edição de reportagens, tendo participado da cobertura dos principais acontecimentos do Brasil e do mundo. Renovado após seis meses de estudo e vivência no Canadá, aplica agora seus conhecimentos às necessidades do mundo corporativo na era do Big Data.

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