O avanço da digitalização e a mudança no comportamento de consumo vêm transformando o comércio eletrônico brasileiro. Hoje, o e-commerce já não é apenas uma alternativa de compra, mas parte essencial da economia, da experiência do consumidor e da estratégia de crescimento de empresas de todos os portes e segmentos.
Esse cenário promissor também revela dados expressivos. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor registrou em 2024 um faturamento de R$ 204,3 bilhões, número 10,5% maior em relação ao ano anterior. Ao todo, foram mais de 414 milhões de pedidos realizados em lojas virtuais.
Com tamanha movimentação, é natural que o ambiente online se torne cada vez mais visado por fraudadores. E é justamente nesse ponto que muitas empresas tropeçam: ao subestimar os riscos ou se basear em mitos sobre fraude no e-commerce e segurança digital, acabam abrindo brechas que comprometem a operação e a confiança do consumidor.
Neste artigo, explicamos o que é fraude online, esclarecemos os principais mitos que ainda circulam entre lojistas e mostramos como evitar fraudes em loja virtual com base em dados, tecnologia e prevenção inteligente.
Fraude no e-commerce consiste em qualquer tentativa criminosa de obter vantagem financeira por meio de compras online utilizando dados falsos ou roubados. Entre as práticas mais recorrentes estão o uso de cartões clonados, identidades forjadas, autofraude, fraude amigável e phishing.
Esses golpes comprometem diretamente a operação das lojas virtuais, gerando prejuízos com estornos (chargebacks), suspensão de contas e perda de credibilidade junto aos consumidores. Além disso, as fraudes digitais não são exclusividade das grandes redes e afetam empresas de todos os portes.
Aproveitando brechas nos sistemas de segurança, os fraudadores agem de forma estratégica e silenciosa. Por isso, investir em soluções avançadas de análise, monitoramento e proteção de dados no e-commerce é essencial para detectar padrões suspeitos, agir preventivamente e proteger a saúde financeira do negócio.
A desinformação ainda é uma das maiores aliadas da fraude no ambiente digital. Muitos lojistas, mesmo bem-intencionados, ainda cometem erros comuns sobre fraude, baseando suas decisões de segurança em suposições ultrapassadas ou generalizações equivocadas. O resultado? Brechas exploradas com facilidade por criminosos e prejuízos evitáveis.
Para enfrentar esse cenário com mais preparo, é essencial revisar o que realmente se sabe sobre o assunto e, principalmente, abandonar velhos mitos sobre fraude no e-commerce que já não condizem com a realidade atual do setor.
Um dos mitos sobre segurança digital mais perigosos é acreditar que apenas adultos são vítimas de fraudes. Na verdade, dados de crianças são alvos frequentes, justamente por ainda não estarem associados a um histórico de crédito. Essa falta de rastreamento facilita o uso indevido por longos períodos, o que torna essencial a conscientização sobre a exposição de informações pessoais desde a infância.
Há quem evite carteiras digitais por medo de fraude, mas o uso dessas ferramentas, como Apple Pay e Google Pay, é altamente seguro. Elas operam com sistemas de tokenização, que ocultam os dados reais do cartão, tornando a transação mais protegida do que os meios tradicionais.
Outro equívoco comum é achar que somente grandes redes são vítimas de fraude. Na realidade, pequenos e médios e-commerces tendem a ser alvos mais frequentes. Isso acontece porque, muitas vezes, essas empresas não contam com estruturas robustas de segurança, tornando-se mais vulneráveis a ataques.
Embora a internet seja um canal propício para golpes, fraudes também se originam em ambientes físicos, como no roubo de documentos ou clonagem de cartões em maquininhas. Esses dados, uma vez comprometidos, alimentam fraudes no e-commerce, evidenciando a necessidade de atenção em todas as esferas.
Nem todos os lojistas possuem o mesmo nível de proteção. Grandes empresas contam com tecnologias avançadas e equipes dedicadas, enquanto lojas menores precisam investir em soluções antifraude especializadas para se proteger efetivamente.
Apesar da crença de que pedidos internacionais são mais suscetíveis a fraudes, muitos mercados externos possuem sistemas robustos de validação e taxas de aprovação tão altas quanto as do mercado nacional. Ao restringir essas vendas, o varejista perde oportunidades valiosas de expansão e receita recorrente em um mercado cada vez mais globalizado.
É comum pensar que a taxa de fraude aumenta em períodos festivos ou de grandes promoções (como a Black Friday), mas o que cresce, na verdade, é o volume de transações. Com mais pedidos legítimos, a proporção de golpes tende a cair, desde que haja controle. Lojas preparadas conseguem manter a segurança no comércio eletrônico mesmo nas épocas mais intensas do calendário comercial.
Produtos de alto valor chamam atenção, mas o perfil do fraudador atual também busca itens menores, fáceis de revender e com maior volume de aprovação. Itens como eletrônicos e cartões-presente são alvos frequentes, como mostra o Mapa da Fraude, da ClearSale. Algumas dessas mercadorias muitas vezes passam despercebidas pelas análises manuais e causam perdas significativas.
É comum pensar que a agilidade de entrega é incompatível com a análise antifraude, mas a urgência não impede a prevenção. Com tecnologias de análise em tempo real, é possível identificar fraudes em segundos e aprovar pedidos legítimos sem comprometer o prazo de envio.
Qual o impacto de acreditar nos mitos?
Acreditar em afirmações equivocadas ou ultrapassadas pode trazer consequências graves para qualquer negócio digital. O primeiro impacto é a falsa sensação de segurança, que inibe investimentos em prevenção de fraudes e expõe a loja a riscos desnecessários.
Além disso, mitos sobre fraude no e-commerce reforçam decisões baseadas em suposições, e não em dados reais. Isso pode resultar em bloqueios indevidos, aumento de falsos positivos e perda de vendas legítimas.
Outro ponto crítico é a reputação da loja. Quando clientes enfrentam problemas por erros de análise ou falta de segurança, a confiança é abalada, o que afeta diretamente a conversão e a fidelização.
Por fim, a ausência de uma estratégia estruturada de combate à fraude digital, pautada em informação e tecnologia, deixa o negócio mais vulnerável em um ambiente cada vez mais competitivo e desafiador.
Como combater fraudes com inteligência de dados
No ambiente cada vez mais complexo do e-commerce, os métodos tradicionais de prevenção já não são suficientes para conter fraudes sofisticadas. Por isso, as soluções modernas dependem da inteligência de dados e do uso estratégico de informações coletadas para identificar padrões, detectar anomalias e antecipar comportamentos suspeitos.
Algoritmos de machine learning processam grandes volumes de dados em tempo real, aprendendo continuamente com novas tentativas de fraude para aprimorar a precisão na análise. Esses sistemas automatizados permitem validar transações rapidamente, reduzindo falsos positivos e evitando impactos negativos na experiência do cliente.
Por sua vez, a análise humana especializada ainda é fundamental para a tomada de decisões que exigem julgamento contextual, garantindo que compras legítimas não sejam indevidamente bloqueadas. Essa combinação de tecnologia avançada e expertise humana é essencial para um sistema antifraude robusto e eficiente, que protege o negócio sem prejudicar a satisfação do consumidor.
A prevenção eficaz de fraudes começa com a informação certa e termina com a escolha das melhores ferramentas. A ClearSale oferece uma solução robusta que alia tecnologia e expertise humana para proteger sua loja sem prejudicar a conversão.
Com inteligência de dados e análises em tempo real, é possível aprovar mais vendas legítimas e barrar tentativas maliciosas sem impactar a jornada do consumidor.
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